Nódulo hepático: tipos, causas e quando investigar

Descobrir um nódulo no fígado pode gerar ansiedade. Muitas vezes, ele é identificado de forma incidental, durante exames de rotina. Mas será que todo nódulo hepático é perigoso? Quando é necessário investigar com mais profundidade?

Entenda o que são os nódulos hepáticos, quais são os tipos mais comuns, quando eles precisam de atenção especial e como é feito o acompanhamento adequado.

O que é um nódulo hepático?

O nódulo hepático é uma alteração no fígado que pode representar uma lesão benigna, pré-maligna ou maligna. Esses nódulos costumam ser encontrados em exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética.

Muitos nódulos são benignos e não trazem riscos à saúde, mas alguns exigem investigação para afastar a possibilidade de câncer de fígado ou de metástases de tumores de outros órgãos.

Por isso, o acompanhamento com um cirurgião geral ou cirurgião do aparelho digestivo é fundamental para orientar a conduta correta.

Principais tipos de nódulo hepático

Entre os nódulos hepáticos mais frequentes, destacam-se:

  • Hemangioma hepático: o mais comum, benigno e vascular, raramente exige tratamento.
  • Hiperplasia nodular focal (HNF): formação benigna, geralmente assintomática.
  • Adenoma hepático: mais comum em mulheres jovens, especialmente com uso prolongado de anticoncepcionais. Pode ter risco de crescimento ou sangramento. Alguns subtipos apresentam risco de transformação maligna.
  • Nódulo de regeneração: associado a doenças crônicas do fígado, como cirrose.
  • Carcinoma hepatocelular: tipo mais comum de câncer primário no fígado.
  • Metástases hepáticas: quando o câncer de outros órgãos se espalha para o fígado.

Principais causas dos nódulos no fígado

As causas dos nódulos hepáticos variam conforme o tipo de lesão. Entre os fatores relacionados, estão:

  • Uso prolongado de anticoncepcionais (associado ao adenoma hepático) ou testosterona
  • Cirrose hepática e hepatites crônicas
  • Infecções prévias no fígado
  • Doenças vasculares hepáticas
  • Tumores de outros órgãos que podem metastatizar para o fígado

É importante ressaltar que muitos nódulos benignos surgem sem causa aparente.

Quando é necessário investigar um nódulo hepático?

Nem todo nódulo precisa ser tratado, mas todo nódulo hepático deve ser avaliado por um especialista.

A investigação é essencial quando:

  • O nódulo tem mais de 3 cm
  • Há características suspeitas nos exames de imagem
  • O paciente tem histórico de câncer
  • O paciente tem hepatite, cirrose ou fatores de risco para câncer hepático
  • O nódulo apresenta crescimento progressivo

Nesses casos, exames como tomografia, ressonância ou punção hepática podem ser recomendados.

A definição entre apenas observar ou operar depende de uma avaliação criteriosa e individualizada, feita por um cirurgião do aparelho digestivo com experiência em nódulos hepáticos.

Se você identificou um nódulo hepático ou precisa de uma avaliação especializada, agende sua consulta. A investigação cuidadosa, feita com precisão, traz mais tranquilidade, segurança e qualidade de vida.

Perguntas Frequentes (FAQ)
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Não. A maioria dos nódulos hepáticos encontrados em exames são benignos, como hemangiomas ou hiperplasia nodular focal. No entanto, alguns casos exigem investigação mais detalhada para afastar tumores malignos.

O tamanho, a forma, o comportamento nos exames de imagem e o histórico do paciente ajudam a definir o risco. Nódulos grandes, com bordas irregulares ou que crescem ao longo do tempo merecem maior atenção.

Não. Muitos nódulos hepáticos são apenas monitorados com exames periódicos. A cirurgia é indicada quando há risco de complicações, suspeita de malignidade ou sintomas importantes.

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